quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nintendo e o caminho para o futuro: o Wii U


Se você é fã de games e acessou a Internet pelo menos uma vez nos últimos seis meses deve saber que a Nintendo anunciou o que virá a ser o sucessor de seu atual console de mesa: o Wii U. A empresa não apenas pretende revolucionar a indústria novamente - como fez com os lançamentos do DS, em 2004, e do Wii, em 2006 -, mas introduzir em seus sistemas coisas que nunca foram possíveis com hardwares passados, como, por exemplo, ter um sistema de Internet robusto, diferente do que acontece atualmente com o Wii e com o 3DS, o que é motivo de duras críticas à Big N. Ou então o suporte a gráficos em Full HD, que a concorrência já proporciona a seus consumidores desde, no mínimo, uns 7 anos atrás. Nesse artigo, listaremos o que a Nintendo deve fazer para seu novo vídeo-game ser um dos - senão o - mais bem sucedidos de todos os tempos.


 

Ah, Nintendo, o futuro já chegou. Parece que foi ontem que vocês lançaram o Wii com seu revolucionário sistema de controles baseado em movimentos. Ou talvez pareça que o lançamento do DS com sua igualmente revolucionário tela sensível ao toque tenha sido anteontem - pelo menos para aqueles que acompanham a incrível indústria dos vídeo-games há mais tempo. Mas não faz apenas 24 horas que seu penúltimo console foi lançado, e sim, quase 6 anos. Durante esses 6 anos, nós, fãs, pudemos aproveitar vários jogos incríveis - Super Mario Galaxy, The Legend of Zelda: Skyward Sword, entre tantos outros -, várias novas tecnologias surgiram e, bem, o tempo foi passando.

6 anos. Está na hora de lançar um novo console. A Nintendo sabe disso, afinal, já anunciou o mesmo, e tem consciência de que precisa adotar essas tais novas tecnologias a que tanto me refiro. O Wii U já foi anunciado há bastante tempo (ou não, dependendo da sua concepção sobre tempo), e, seguindo a linha de anúncios da empresa, o novo console inovará a maneira como jogamos novamente, trazendo aos compradores um gigante - porém confortável, de acordo com aqueles que já manusearam-no - e, de fato, estranho controle.


Mas não, não quero levar esse texto para o lado que a Nintendo "chutará bundas" com seu novo console/controle graças à telona de 6.2 polegadas embutida no controle, os sensores de movimento e etc ao cubo. Mas sim, às inovações que a empresa pode chegar com seu novo aparelho; inovações estas que nunca foram possíveis graças às limitadas (para os dias de hoje, é claro) tecnologias do passado. A Big N pode, graças ao aprimoramento da tecnologia, oferecer um console que não rodará apenas jogos, mas terá acesso rápido e fácil às redes sociais, ler livros e revistas, e rodar filmes direto da Internet.

Há vários sites - que se auto proclamam "especializados no assunto" - que dizem que é praticamente impossível de a Nintendo adotar tais tecnologias, visando o passado da empresa... Que passado? De dois consoles apenas? Dos quais um já acessa a Internet, pode rodar filmes e seriados e tem uma loja online boa (não me entendam erroneamente; apesar de os sistemas de Internet da concorrência serem muito melhores do que o da Nintendo, devemos levar em consideração de que o Wii foi lançado em 2006, num mundo onde DVD players ainda faziam sucesso e redes sociais tecnicamente não existiam)?


Há, sim, espaço para muito aprimoramento, e a Big N deve aproveitá-lo. Fazer parcerias com Twitter e Facebook para oferecer acesso rápido, fácil e de qualidade às respectivas redes; fazer acordos com o YouTube para poder rodar dois vídeos simultaneamente - um na tela da televisão e outro na tela do controle - e depois poder baixá-los; continuar com o sistema de notícias e previsão do tempo que já existem no Wii, afinal, uma pessoa desinformada não é ninguém hoje em dia; contratar empresas de quadrinhos para oferecer conteúdo exclusivo para o console. É um mundo inteiro de possibilidades.

Mas a Nintendo não deve - e, muito provavelmente, não vai - achar que seu console é como os demais. Ele tem um controle gigante com uma tela de iguais proporções com alto potencial escondido. No caso das redes sociais, a empresa poderia simplesmente fazer a tela do Wii U como um teclado - afinal, estes dos atuais netbooks e tablets não são muito maiores do que a tela do controle -, pois digitar usando o direcional em forma de cruz e botões é terrivelmente horroroso. No YouTube, podemos usar o controle como o exemplo dado acima ou mesmo usando a tela da TV para exibir o vídeo e a tela do controle para mostrar vídeos relacionados e comentários.

Ou, imagine só, um aplicativo parecido com o Google Street View , onde usaríamos o controle para ganhar um zoom nos locais apontados - isso, de fato já existe; pelo menos em uma demonstração técnica exibida na CES 2012. Podemos pensar até mesmo em uma parceria com grandes redes de comércio, como o Walmart, onde compraríamos um jogo e este seria baixado para a memória do console.


E, já que toquei em jogos, podemos falar um pouco sobre a rede online do Wii U. No Wii, essa tal de "rede online" assombrou muitos fãs da Nintendo, já que o console não tem um sistema de Internet aprimorado como a concorrência. No Wii U isso poderá mudar drasticamente e a empresa poderá investir em uma rede onde será possível comprar jogos completos sem sair de casa (sem esquecer de dar suporte às mídias físicas, é claro), como mencionado acima, acesso integrado às redes sociais e jogatina online de ponta. A Nintendo pode usar o aclamado sistema de comunidades de Mario Kart 7 em seu próximo vídeo-game, e abandonar de vez o uso dos odiados Friend Codes.

No 3DS, houve sim um passo a frente nesse quesito - a loja online do aparelho é bem superior à WiiWare e à DSiWare -, mas isso não atendeu às demandas do público atual. Esse público quer um sistema da loja virtual e da jogatina online integrado, esse público quer que a empresa abandone o fato de poder haver apenas uma conta por console e usar a mesma rede virtual tanto no Wii U quanto no 3DS. Dessa forma, seria possível, por exemplo, realizar conversas de vídeo de múltiplas pessoas, não as obrigando de ter os mesmos consoles.

Uma loja virtual bastante parecida com a App Store (dos produtos da Apple) já foi motivo de boato em cima do Wii U. Uma logomarca suspeita apareceu na boxart de um jogo de 3DS, e, apesar da Nintendo ter desmentido o fato de estar preparando uma rede online robusta, a empresa pode estar apenas evitando hype. Enfim, Reggie-Fils-Aime prometeu nos dar mais detalhes sobre o console ao decorrer do ano, não apenas na E3 2012. Estamos esperando!

E você, paisano? O que acha que a Nintendo deve fazer em relação ao Wii U e seu potencial de conectividade? Deixe seus pensamentos logo abaixo nos comentários!

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